segunda-feira, 16 de setembro de 2013

CRISE DE POPULARIDADE INDEVIDA



Dúvidas de internauta lenta, com inteligência muito abaixo da média considerada aceitável pelos experts que medem QI
[conhecido popularmente como "que isso?"]
Será o que aconteceu com todos os espaços da net que agora me conhecem pelo nome e sobrenome?
Talvez seja só uma crise de popularidade, mas logo comigo que amo ficar en-cantada? [definição : entocada em canto]
Desconfio que eles saibam até mais um 'cadinho, nem vou xeretar porque aos lerdos se dá o direito de alegrar por ignorância congênita.
Melhor que sofrer por sapiência indevida, hehe.
E toco nesse espinhento assunto porque venho notando, faz já um bom tempinho, que os vídeos do youtube que acesso me avisam:
_"Assistindo como elza fraga."
Mesmo quando não estou logada no próprio youtube, e nem no google, e nem em lugar nenhum... Apenas internet modesta, de baixa velocidade pra combinar com a minha, e navegador qualquer aberto, o aviso é tão certo como a √4 é = 2.
E o facebook também, pra não ficar fora das modernidades, me dá todos os nomes que já usei anteriormente em meu mural, mas esse respeita, ora bolinhas, espera eu me logar primeiro!
E depois, quando erro palavrinha ou outra, em comments apressados, e volto na opção edição, e edito o correto, ele me mostra [em todas as posteriores entradas, quando passo o mouse por cima do comment], como ele estava antes. Será que isso é pra me ensinar português? Sou meio fraca nessa área mesmo, confesso. Talvez tentativa, por repetição, de fixar nessa mente embotada, a lição.
E só escrevo isso porque hoje, ao visitar blogspot de amigo querido, poeta dos porretas, vi todas as anteriores versões dos seus poemas retocados.
Não deveria ser mostrado só pra ele? Eu também tenho que aprender lições de séries adiantadas, que ainda nem tenho condições de frequentar, como as dele?
Vixi , acho que vou ficar reprovada!
No mais estou feliz que tenho um site, uns blogs espalhados por aí nessa net educadora de lerdos, uma cabeça pensante de passarinho doido, olho de ler muito Manoel de Barros e coração remendado, mas que ama com toda a pouca força muscular [aprendi que coração é músculo, sou fraca não!] flores, bichos de todas as raças, plantas de todas as cores, árvores e pessoas.
A ordem de graduação de amados é essa mesma, errei nadinha não, sr facebookinho!
No mais, atenciosamente agradeço o seu esforço em me ensinar meu idioma com suas mostradas de correções que, afinal, foram feitas pela minha própria
[= me pertence] mão desinteligente.
Esperando, sinceramente, que suas aulas me entrem
cérebro a dentro [tem crase aí, por favor, site educante?]
me despeço do sr por hoje, já tive mais aulas do que a cabeça aguenta.
Bitokitas , tarde de luz, e vai aí ensinando ao próximo da fila que eu - óh - vazei, inté amanhã...

...elza fraga
 — se sentindo e se sabendo estúpidamente burra.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O sono é o melhor estado da matéria. Voltando a ser zumbi...03...02...01...Fui.



DIFERENÇA ENTRE OLHO DE VER E OLHO DE ENXERGAR

O povo deveria começar a se interessar mais pelo que acontece a sua volta [e me incluo, sou povo que nem sempre presta a atenção no visto!],
mas não estou falando de fofocagem barata, estou falando de abrir os olhos
de ver, porque enxergar todos nós enxergamos, mas será que vemos?
Será que a gente vê o quanto sai todo mês do nosso bolso, em imposto?
Será que a gente vê que o posto de saúde mais próximo quando tem médico falta remédio, e vice-versa?
E que marcam consultas, na maioria das vezes, para uma data tão tão lá a frente que a pergunta certa seria : Será que vou estar vivo?
Será que a gente vê o olhar perdido do médico sem saber como dizer que o tal exame urgentíssimo terá que esperar na fila única do SUS, que assim que surgir a vaga, notificarão?
Será que a gente vê, além do olho dele, o ser humano que mora ali, e consegue entender que a decepção é igual a nossa?
Será que a gente vê que a educação faliu de vez, falta conteúdo, falta o mecanismo de pensar, falta o incentivo, falta matéria, material ou mestre?
Será que a gente vê que o professor, por mais que se esforce, nunca conseguirá ganhar essa batalha por falta de apoio, de salário, de condições para evoluir e de tempo para cursos e oficinas que o deixaria mais apto?
Será que a gente vê que diminuem nosso transporte, deixam que se desintegrem por falta de manutenção ou reposição, trens cada dia mais lotados de um povo triste, que perdeu o direito ao respeito?
Será que a gente vê que tiram linhas de circulação pra fazer corredor expresso, com transporte rápido e de primeiríssimo mundo, mas que andam lotados também, e só vão até onde nos deixam ir?
Será que a gente vê que passam carros velozes, no espaço enorme que sobrou, dirigidos por senhores de terno, com gente risonha, geralmente só, no banco de trás, indo para os Shoppings da vida, ou para Empresas grandiosas e imponentes, que nem olham para o lado, porque povo espremido e em pé nas conduções da vida não é visão das mais agradáveis?
Será que a gente vê que o salário da gente cada vez compra menos e que se começa a cortar o essencial como se supérfluo fosse?
Será que a gente vê o comércio de carne humana, povo se vendendo porque não tem outra saída, não tem oferta de emprego, não tem oferta de vida?
Será que a gente vê o lucro dos bancos e consegue comparar com o juro do nosso dinheiro suado, separado com dificuldade, tirado na marra do orçamento, colocado em um fundo qualquer, numa poupança dessas encolhidas, pra se ter esperança que renda o suficiente - quem sabe? - pra se ter, num futuro nebuloso, um teto?
Será que a gente vê como aumenta, a cada dia, a turma dos desempregados, cada vez mais próximos. Um filho, um vizinho querido, o irmão da amiga, o marido, a prima?
Será que a gente vê que quem se aposentou a menos de dois anos já perdeu cerca de 25% do salário, e não tem nenhuma perspectiva de ver o quadro - negro - revertido? E quem se aposentou a mais de dez anos está tendo que ir pra economia informal, vender qualquer coisa, representar produto de limpeza, de beleza, lingerie, fazer artesanato e bater de porta em porta?
A maioria dos aposentados e pensionistas já recebe salário mínimo.
E é isso que faz com que muitos tenham que trabalhar, fazendo bicos, para complementar a renda, como porteiros, vendedores ambulantes, motorista,
após 30, 35 anos de luta dura ...
Será que a gente vê que quem [supostamente] ganha para resolver essas situações citadas acima, além de ótimos salários, aposentadorias especiais mantendo planos de saúde que nós, pobres mortais, gentinha sem merecimento aos olhos de ver deles, nem ousamos sonhar, geralmente se aposentam com oito anos, ou um pouquinho mais, de "trabalho" remunerado por esse povo que lhes deu emprego com o voto, só legislam em causa própria?
Será que a gente vê, ou só enxerga, de passagem pela vida, rebanho que somos?

elza fraga -
 — se sentindo desesperançada.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

RECLAMAÇÃO... É O QUE TEM PRA HOJE...



PROPAGANDA ENGANOSA?
A gente é enganada todos os dias, por todos os serviços, por todos os lados,
confiança é uma palavra utópica, se é que se pode usar esse termo para a palavra "palavra".
Não temos que confiar em nada, nenhuma instituição, nenhuma organização, nenhuma prestadora de serviços, nenhuma mídia, nada nos merece respeito e confiança. Faliu todo o sistema.
E os que oferecem serviços, de qualquer tipo, sabem muito bem disso, então vamos ludibriar o povo que esse é sem memória mesmo!
Falo isso em solidariedade ao meu marido, pois, vendo a tristeza dele ao se sentir desrespeitado por uma promoção de jornal do Rio, me desestabilizei, e feio!
Eu leio jornais na net, acho menos descomplicado e tenho um leque maior de opções, inclusive tendo acesso a jornais de fora do país. Prefiro "notícias", "fatos", a essa mídia impressa que nos dá opinião mastigadinha tentando formatar nossos HDS.
Mas ele, por credulidade em excesso, acreditou numa promoção chamada facas do Chef de um jornal local, se encantou pelas facas e nada o demoveu da ideia de tê-las, ama cozinhar, é expert no assunto, nada mais justo, achei, que ele tivesse as facas, se as queria tanto.
Antes tentei demovê-lo da participação justificando minha posição com : "Essas coisas" não são lá muito confiáveis. Você pode comprar o jogo de facas que preferir em qualquer loja, não precisa se sujeitar a juntar e colar selinhos, coisa mais infantil."
Mas bateu o pé e ganhou a contenda, comigo, pois com o dito jornal, sobrou pra mim a guerra.
Resumo da ópera, foi o primeiro a entregar a cartela da faca de desossar, no próprio sábado, no ponto onde adquire o jornal. Acho que essa seria a quarta, as anteriores vieram normalmente. Teve sua cartela devolvida com a orientação de tentar trocar em outro lugar, a procura foi maior que a oferta, disseram com sorrisos amarelos.
Primeira providência do meu dia, comprar o barulho dele, ninguém faz meu marido ficar triste, fico junto, sou solidária. Só que o meu triste é um triste acompanhado de raios e muita trovoada.
Peguei o bendito jornal, liguei para três telefones diferentes, falei com duas atendentes, um dos números me desligou na face, rs.
Assim funciona o esquema - é chato? - finge que a ligação caiu. Só que não sou só chata, sou insuportável quando sei que estou certa e dentro dos meus direitos.
Fui ao site do dito cujo, peguei o "fale conosco", escolhi a opção promoção, dei cascudos virtuais, pedi resposta com data e local pra troca, e urgente.
Com a autorização dele, que me abriu sua caixa de email, mandei o tal cadastro que o jornal pediu, com um longo texto sobre se fazer promoções e não ter a logística necessária, nem o cuidado de fazer levantamento de leitores, de pontos de venda, de compradores fidelizados, etecetera e tal...
Recebemos resposta automática, liguei de novo, pois sei que resposta automática é exatamente o que o nome diz : Ninguém lê seu email, o sistema responde o mesmo texto para todos os "crédulos". E empurram com a barriga pensando que isso satisfez o remetente.
E, nessa nova ligação, falei com a atendente Gilmara que me disse a seguinte frase, que guardarei para quando escrever minhas memórias, rsrs:
"Se vocês receberam todas as anteriores e o suporte para colocá-las, tiveram muita sorte, tem gente que não conseguiu receber nenhuma."
Aí ferrou, baixou uma estranha esquentadíssima que mora dentro de mim e, as vezes, se solta pra dar uma voltinha.
Respondi a delicada atendente que sorte é subjetivo demais para o meu gosto, e que estava pedindo datas e local para fazer a troca antes da próxima semana, quando, se imagina, chegue a nova faca distribuída no sistema moderníssimo de Uni Duni Tê.
Fui didática ao ensiná-la como deveria ter sido encaminhada, desde o início, essa promoção, dei o passo a passo e, acho, já mereço cargo no setor de logística. Ela não se comoveu, ou mudou o discurso...
É o que tem pra hoje, nada mais a ser dito, ponto final e sinto muito, e pedimos desculpas.
Minha querida atendente, não quero desculpas, quero a bendita faca, deu pra entender direitinho agora ou vou ter que desenhar?
Consegui, com muita lábia e esforço, um número de protocolo: 123187, as 12h04m, depois de ter perdido toda a manhã tentando diálogo com alguém que detivesse o poder da informação correta.
Essa "informação correta" ainda não consegui, fiquei mesmo só sendo um número, uma promessa de, num vago e talvez inexistente futuro" ter o motivo da discórdia em mãos do marido, mais nada.
Telefone de gente responsável e séria, não consegui, mas consegui um brigadim, com o maior sorriso, do cara metade, e isso não tem cartão que pague.
Agora, aviso sério ao [mal] dito noticiário, olha a faca!
E aviso aos amigos, acreditem em promoção nenhuma de ninguém,
eu nunca acreditei e estou aqui no meio da guerra...
Melhor desconfiar, se dirigir a uma loja séria, e pagar pelo produto almejado.
Mas que a raiva não passou, não passou.
Alguém teria aí pra me fornecer um lexotam 500 [existe?] por favor?

elza fraga
 — se sentindo horrível