terça-feira, 3 de setembro de 2013

RECLAMAÇÃO... É O QUE TEM PRA HOJE...



PROPAGANDA ENGANOSA?
A gente é enganada todos os dias, por todos os serviços, por todos os lados,
confiança é uma palavra utópica, se é que se pode usar esse termo para a palavra "palavra".
Não temos que confiar em nada, nenhuma instituição, nenhuma organização, nenhuma prestadora de serviços, nenhuma mídia, nada nos merece respeito e confiança. Faliu todo o sistema.
E os que oferecem serviços, de qualquer tipo, sabem muito bem disso, então vamos ludibriar o povo que esse é sem memória mesmo!
Falo isso em solidariedade ao meu marido, pois, vendo a tristeza dele ao se sentir desrespeitado por uma promoção de jornal do Rio, me desestabilizei, e feio!
Eu leio jornais na net, acho menos descomplicado e tenho um leque maior de opções, inclusive tendo acesso a jornais de fora do país. Prefiro "notícias", "fatos", a essa mídia impressa que nos dá opinião mastigadinha tentando formatar nossos HDS.
Mas ele, por credulidade em excesso, acreditou numa promoção chamada facas do Chef de um jornal local, se encantou pelas facas e nada o demoveu da ideia de tê-las, ama cozinhar, é expert no assunto, nada mais justo, achei, que ele tivesse as facas, se as queria tanto.
Antes tentei demovê-lo da participação justificando minha posição com : "Essas coisas" não são lá muito confiáveis. Você pode comprar o jogo de facas que preferir em qualquer loja, não precisa se sujeitar a juntar e colar selinhos, coisa mais infantil."
Mas bateu o pé e ganhou a contenda, comigo, pois com o dito jornal, sobrou pra mim a guerra.
Resumo da ópera, foi o primeiro a entregar a cartela da faca de desossar, no próprio sábado, no ponto onde adquire o jornal. Acho que essa seria a quarta, as anteriores vieram normalmente. Teve sua cartela devolvida com a orientação de tentar trocar em outro lugar, a procura foi maior que a oferta, disseram com sorrisos amarelos.
Primeira providência do meu dia, comprar o barulho dele, ninguém faz meu marido ficar triste, fico junto, sou solidária. Só que o meu triste é um triste acompanhado de raios e muita trovoada.
Peguei o bendito jornal, liguei para três telefones diferentes, falei com duas atendentes, um dos números me desligou na face, rs.
Assim funciona o esquema - é chato? - finge que a ligação caiu. Só que não sou só chata, sou insuportável quando sei que estou certa e dentro dos meus direitos.
Fui ao site do dito cujo, peguei o "fale conosco", escolhi a opção promoção, dei cascudos virtuais, pedi resposta com data e local pra troca, e urgente.
Com a autorização dele, que me abriu sua caixa de email, mandei o tal cadastro que o jornal pediu, com um longo texto sobre se fazer promoções e não ter a logística necessária, nem o cuidado de fazer levantamento de leitores, de pontos de venda, de compradores fidelizados, etecetera e tal...
Recebemos resposta automática, liguei de novo, pois sei que resposta automática é exatamente o que o nome diz : Ninguém lê seu email, o sistema responde o mesmo texto para todos os "crédulos". E empurram com a barriga pensando que isso satisfez o remetente.
E, nessa nova ligação, falei com a atendente Gilmara que me disse a seguinte frase, que guardarei para quando escrever minhas memórias, rsrs:
"Se vocês receberam todas as anteriores e o suporte para colocá-las, tiveram muita sorte, tem gente que não conseguiu receber nenhuma."
Aí ferrou, baixou uma estranha esquentadíssima que mora dentro de mim e, as vezes, se solta pra dar uma voltinha.
Respondi a delicada atendente que sorte é subjetivo demais para o meu gosto, e que estava pedindo datas e local para fazer a troca antes da próxima semana, quando, se imagina, chegue a nova faca distribuída no sistema moderníssimo de Uni Duni Tê.
Fui didática ao ensiná-la como deveria ter sido encaminhada, desde o início, essa promoção, dei o passo a passo e, acho, já mereço cargo no setor de logística. Ela não se comoveu, ou mudou o discurso...
É o que tem pra hoje, nada mais a ser dito, ponto final e sinto muito, e pedimos desculpas.
Minha querida atendente, não quero desculpas, quero a bendita faca, deu pra entender direitinho agora ou vou ter que desenhar?
Consegui, com muita lábia e esforço, um número de protocolo: 123187, as 12h04m, depois de ter perdido toda a manhã tentando diálogo com alguém que detivesse o poder da informação correta.
Essa "informação correta" ainda não consegui, fiquei mesmo só sendo um número, uma promessa de, num vago e talvez inexistente futuro" ter o motivo da discórdia em mãos do marido, mais nada.
Telefone de gente responsável e séria, não consegui, mas consegui um brigadim, com o maior sorriso, do cara metade, e isso não tem cartão que pague.
Agora, aviso sério ao [mal] dito noticiário, olha a faca!
E aviso aos amigos, acreditem em promoção nenhuma de ninguém,
eu nunca acreditei e estou aqui no meio da guerra...
Melhor desconfiar, se dirigir a uma loja séria, e pagar pelo produto almejado.
Mas que a raiva não passou, não passou.
Alguém teria aí pra me fornecer um lexotam 500 [existe?] por favor?

elza fraga
 — se sentindo horrível 

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