terça-feira, 3 de dezembro de 2013

VERDADES...



Por mais que se ame uma pessoa, de coração, alma e verdade, se importe com ela e tente lhe mostrar caminhos menos duros. 
Por mais que se tenha certeza que a experiência adquirida está dando a visão do todo e, que de fora da situação, existe mais amplitude, ângulo mais aberto, pra enxergar o sofrimento que está por vir. 
Por mais que se saiba que sofreremos junto, vendo afetos queridos pagando por suas escolhas.

Aprendi, tarde demais, que o melhor é o silêncio. É a omissão. É o não tentar alertar ou interferir. 
Não se pode retirar o que está na trilha alheia por destino, escolha, ou carma.
É deixar que a vida siga o curso natural, mesmo que isso nos entorte a alma. 
Cada um tem o direito as suas semeaduras, e o bônus ou o ônus por cada uma delas, na hora da colheita
E aprendi também que não é só calar, existe a hora de sair de cena, se poupar de acompanhar uma dor que vai vibrar em cada corda dum coração já tão combalido.
A saudade vai ser dura de suportar, mas será menos danosa que o estrago dos espinhos cravados, vagarosamente.
Melhor morte súbita que se ir morrendo um pouco a cada dia, largando tecidos necrosados e fétidos pelos caminhos trilhados.
Prefiro seguir vivendo até que a morte me surpreenda, que seguir morrendo, todos os dias, até o dia final.
[elza fraga]

"Não crie sofrimento
Pratique virtude
Seja senhor de sua mente"
[Bhuda]



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